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Vós sois o sal da terra

 

“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.” (Mateus 5.13)

 

O Messias se utiliza de um elemento muito importante do cotidiano da vida, da cozinha para se dirigir aos seus discípulos e discípulas: o sal.  Ele era um elemento caro, precioso, do comércio, da compra e da troca. O sal também era usado em rituais cúlticos. O sal era e é um elemento muito importante para a conservação dos alimentos. O sal era e ainda hoje é fundamental para a preparação de uma boa alimentação. Logicamente, precisa ser utilizado na dose certa.  Ele dá sabor aos alimentos.

 

O sal é um elemento muito interessante, quando usado desaparece no meio dos alimentos, não sendo mais possível enxergá-lo, mas sim, somente se pode senti-lo através do sabor. Portanto, o papel do sal é ativo na sua função de dar sabor. Com o sal acontece um processo de transformação, de mudança. Se o sal não for usado, ele se torna insípido, sem sabor, ele perde a sua função. Como o próprio texto afirma: Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelas pessoas.

 

A metáfora do sal se refere aos seguidores do Messias, que se não cumprirem com o seu papel de darem um sabor a este mundo, perdem, na verdade, o sentido de sua existência. O sabor que precisam dar a este mundo está relacionado diretamente com a busca do cumprimento do sermão do monte. Somente sendo sal da terra, também se é bem-aventurado. Ele utiliza o imperativo, no plural: Vós sois o sal da terra.

 

O que significa para nós, em nosso contexto, ser sal da terra? Como damos um sabor diferente a esta terra amada e criada por Deus?

 

 

Vós sois a luz do mundo

 

 “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5.14-16)

Assim como no versículo anterior também aqui observamos um elemento importante para a vivência diária, especialmente, quando escurece.

 

A luz só tem sentido se ela estiver aí para iluminar. Uma cidade edificada sobre um monte está aí para ser vista. Uma lâmpada ou uma vela não é acesa para se colocada debaixo da mesa, mas sim sobre a mesa, para que possa iluminar todas as pessoas, para que assim o diálogo possa fluir melhor, para que as pessoas também possam se ver face-a-face. A função dos cristãos é iluminar o mundo, não podem esconder-se, mas também não atuam para que sejam vistos, admirados.  A sua função é iluminar o mundo, o contexto, o lugar onde se encontram.

 

O que significa para nós, em nosso contexto, ser luz do mundo? Como iluminamos o mundo que nos cerca?

 

O Messias diz: Se o sal se torna insosso, já não serve para mais nada a não ser para ser jogado fora. Assim também a luz ela precisa brilhar, se não perde o seu sentido da sua existência. Através da nossa atuação podemos trazer claridade para que a verdade, a justiça, o amor, a solidariedade floresçam e se espalhem em nosso mundo.

 

Ser sal e ser luz não é tarefa fácil, sem dúvida, é conflitiva. Entregar-se dando sabor e deixando-se queimar, iluminando irá mexer com estruturas, muitas vezes, por demais petrificadas. A tarefa é dar sabor e iluminar!

 

 Nossa função é anunciar, testemunhar e viver as bem-aventuranças com todas as suas consequências, sendo sal e luz neste mundo, bonito e bom, criado pelo ALTISSIMO. Somente misturando-se e envolvendo-se com o contexto, com a vida e com os problemas que o sabor e a claridade vão cumprir o seu papel, na certeza de que um mundo de paz, respeito e justiça é possível. Importante deixar claro que o Eterno nos dirige!

 

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